quinta-feira, 5 de maio de 2011

Amor e paixão. Qual a diferença?


Você já ouviu aquela expressão "loucos de amor" ou "cegos de amor"? Provavelmente já. A visão que o mundo tem é que o amor é algo irracional, que não se pode controlar. Quantas vezes vemos garotas que fazem as maiores loucuras "em nome do amor", e depois dizem "fiz isso porque amo ele..."! Não isso não é amor. Existe uma grande diferença entre amor e paixão. Sem contar que em nenhum momento isso envolve o "teste drive" do ficar...( Leia também "Ficar ou namorar? A dúvida cruel").
A paixão é descontrolada, esfria de uma hora pra outra (da mesma forma que começou), se transforma facilmente em ódio com o término de um namoro, busca satisfazer as suas vontades e há um grande sentimento de posse (geralmente acompanhado de ciúmes). Quer saber qual? Chega aí!

O amor não. O amor é totalmente racional (Se você não concorda com isso é bem provável que esteja apaixonada...) ! Esse é o erro da maioria dos jovens, deixar o coração decidir. O coração é enganoso e não pode ser usado para tomar decisões."Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9)

Quando uma pessoa constrói um relacionamento apenas pelo coração, está se deixando levar pela paixão, que tende a deixar sequelas e com corações machucados.

Paixão = emoção
Amor= razão

Nós é que escolhemos se queremos ou não amar alguém. Uma prova disso é que o Senhor ordenou:

"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu mesmo vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (João 13.34)

Por que Deus mandaria que amássemos se não tivéssemos controle sobre quem a gente ama? Amor é mandamento e não precisamos "sentir algo por alguém" para amá-lo. Essa é uma decisão nossa!
A paixão a gente não escolhe, mas nós é que decidimos se iremos a transformar em amor, e para isso devemos usar a razão!
É impossível amar alguém apenas de ver a pessoa, sem quase nem falar com ela (como muitos dizem estar amando). Isso é amor platônico. O amor vem com o conhecer alguém (suas qualidades e defeitos) e a partir daí decidir amar esse alguém.
Aí você pode dizer "Mas o que eu faço se já gosto dele?". É simples: use a cabeça! Não se deixe levar apenas pela emoção. Essa é uma das decisões mais importantes da sua vida, perdendo apenas para a decisão de entregar o coração a Jesus!
Para você que está com uma "paixonite aguda" aí vai uma dica: ore bastante. Pessa a Deus para que Ele te ajude a fazer uma escolha sábia (lembrando que nem sempre essa escolha é o que você quer) e que se esse sentimento puder te afastar dEle, que Ele o tire do seu coração.
Não existe um namoro de Deus. Como amar é racional e você tem o direito de escolha "), não existe alguém "predestinado" a você, se não, bastaria você confiar no destino que no fim você acabaria com a pessoa certa. Deus não vai fazer um namorado embrulhado em uma caixa de presente, cair de pára-quedas  no meio da sua sala!
Porém existe um namoro para Deus. A escolha que você fizer antes de mais nada tem que honrar a Deus. Não namore por lazer, conforto, para "não ficar sem namorado", por medo de "ficar pra titia", e por aí vai. O verdadeiro amor não busca os seus próprios interesses (1 Coríntios 13.4).

"Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas" ( João 6.33).

O cristão verdadeiro namora focado no futuro: casamento. Se nem passa pela sua cabeça se casar um dia, por que namorar? Por diversão? Sai dessa!
Fazer uma escolha que agrade a Deus requer raciocínio e exige duas coisas:

1) namorar com a idade certa no tempo certo
2) namorar a pessoa certa

E como fazer para escolher a pessoa certa para namorar? Bem, esse já é um assunto para a próxima postagem, que esta aqui já está beeem comprida. 
Então até lá! Beijos

Um comentário:

  1. Esse texto foi retirado do blog Papo de Garota Cristã, da postagem que tem o mesmo título que essa =)

    Bruna
    papodegarotacrista.com

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